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Defensora Pública Maria Vilma

Graduada em direito pela tradicional Faculdade de Direito, hoje integrada à Universidade Federal de Sergipe, foi admitida no cargo de Advogada no Departamento de Assistência Judiciária – DAJ no ano de 1984, ao lado das pioneiras: Diva Lima Costa, Eliane de Jesus Torres e Maria do Carmo D’Ávila. No comando, o advogado Jonas Amaral.

Atuou em audiências no Palácio da Justiça, sempre atendendo aos cidadãos que não podiam pagar os custos de um advogado particular.

Em 1985 foi designada para a 1ª. Vara Privativa – 18 do Forte, onde se encontra em atuação até a presente data.

Em 1995 com a criação da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, vinculada à Secretaria de Justiça que encampou o extinto DAJ, passou a integrar o seu quadro, mantendo-se em igual função.

Em 2002 a Defensoria Pública passou a status de Secretaria de Estado e em três de março de 2010 ganhou autonomia financeira e administrativa.

Vivenciando todas as etapas, a defensora pública Maria Vilma, sempre em atividades na sua vara de origem, estende sua prestação de serviços por duas tardes no CEAC da rodoviária.

Com clareza e objetividade define a relevância do seu serviço pela satisfação com que executa as funções: “Nunca passei por nenhum preconceito, nunca precisei enfrentar barreiras. Eu foquei meu trabalho no afinco e coloquei minha alma em todas as ações”.

Ao votar na primeira eleição da lista tríplice para o cargo de Defensor Público Geral, afirmou: “Fato histórico de grande relevância, vejo com muito otimismo e me certifico que, cada vez mais, temos a obrigação de defendermos o cidadão brasileiro sem o caráter do assistencialismo e sim com o dever que a profissão nos outorga”.

Mulher de fibra, elegante e amiga se autodetermina como “totalmente realizada não só profissionalmente, mas também, como mulher, mãe de dois filhos e avó de três netos. Sou feliz e sinto orgulho de ser defensora pública”.

Maria Vilma Siqueira Menezes abre, com sua história de vida, o Perfil.