Defensoria participa de audiência pública no TCE sobre o sistema previdenciário do Estado
Nesta segunda-feira, 23, a Defensoria Pública do Estado de Sergipe participou de uma audiência pública promovida pelo Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) sobre o déficit no regime próprio de previdência dos servidores do Estado, uma iniciativa da conselheira Suzana Azevedo.
Na ocasião, Suzana Azevedo fez questão de enaltecer a primeira audiência para construção de um diagnóstico do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores do Estado de Sergipe e a presença de várias entidades sindicais e da sociedade civil organizada. “Convidamos membros da administração pública e a sociedade civil com um grande propósito, que é buscar meios e alternativas que possam levar o Estado a reencontrar o seu equilíbrio financeiro”, disse.
O defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda, destacou a importância da audiência. “Essa audiência foi muito importante para buscar uma solução para a crise na previdência. A conselheira Susana Azevedo está de parabéns pela iniciativa em convocar todas as instituições para redução do déficit previdenciário”, enfatizou.
“Mostramos a realidade da previdência e as ações para tornar o déficit previdenciário mais gerenciável. Estamos implantando duas ações para evitar a segregação, um trabalho feito de forma técnica e responsável para vencermos o maior desafio das finanças públicas, que é o déficit previdenciário”, disse o diretor-presidente do Sergipe Previdência, Augusto Fábio Oliveira Santos.
Para o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Silva, é necessário uma profunda auditória nas contas do Estado e no Fundo Previdenciário. “Aposentados e pensionistas estão sofrendo com os constantes atrasos nos pagamentos. Diante desse rombo, é preciso esclarecer quanto deveria ter nesse fundo, afinal, os servidores vêm pagando regularmente. O Governo deve se posicionar enquanto a gente vive ausência de explicações. Nosso objetivo nessa audiência nada mais é que cobrar uma auditória para identificar o que está acontecendo com o dinheiro público”, pontua Silva.