Declaração de amor à Defensoria Pública

Declaração de amor à Defensoria Pública

Defensor Público: Um cargo jurídico que abraça outras profissões. Ontem, ninguém conhecia. Hoje, um dos cargos mais admirados no mundo jurídico. Advogado do povo, da massa, dos hipossuficientes de recursos.

Este profissional abnegado chega, às vezes, ser sacerdote quando escuta as aflições dos seus assistidos.

É diplomata, quando pacifica os litígios e resgata o pleito dos seus clientes.

É psicólogo, quando prescreve aconselhamentos para as enfermidades da alma.

É mago, quando prevê a sentença satisfatória.

É artista, quando assume o palco do Júri.

É político, quando em defesa do povo fala com emoção.

É orador, quando assume o púlpito.

É escritor, quando peticiona as suas defesas.

É militar, quando vai para o campo de batalha das audiências.

É comandante, quando planeja “as estratégias” da defesa.

É construtor, quando constrói grandes teses…

Enfim, o Defensor Público, no momento da sua atuação, “incorpora” vários profissionais em um só.

A sensação do Defensor Público é de namorar sempre com a petição, noivar com a causa e casar para sempre com os pleitos dos seus assistidos.

Muitas vezes é mal compreendido pelo lado oposto, mas não esmorece porque o seu principal alvo é a satisfação do assistido.
É salutar ser Defensor Público, por estar ao lado da parte mais fragilizada da sociedade e pelo objetivo social que alcança.

Defensor Público: Necessário ontem, hoje e sempre!

* Elizabete Luduvice

(*) Defensora Pública do Estado e Coordenadora do Núcleo do Consumidor.