<
Defensoria Pública participa de audiência sobre finanças do Estado
O subdefensor geral, Raimundo Veiga, compôs a Mesa de Honra representando a Defensoria Pública
Nesta segunda-feira, 20, a Defensoria Pública do Estado de Sergipe participou da segunda audiência pública promovida pelo Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) sobre o déficit no regime próprio de previdência dos servidores do Estado, uma iniciativa da conselheira Suzana Azevedo.
O subdefensor público geral, Raimundo Veiga, destacou a importância das instituições e o Governo do Estado em se reunirem para tomar decisões no que tange à previdência social “Espero que a partir de agora as instituições, autoridades, associações, sindicatos e servidores apresentem sugestões e manifestem suas opiniões para juntos resolvermos os problemas da previdência”, afirmou Raimundo.
Para o presidente do TCE, Clóvis Barbosa, essa é mais uma oportunidade para diagnosticar as causas e tomar as medidas necessárias, uma vez que o déficit previdenciário vem gerando problemas para a administração estadual. “Estamos ouvindo os técnicos sobre a matéria e esperamos que ao final possamos ter uma saída para essa crise que afeta Sergipe e vários estados brasileiros”, disse.
Segundo a vice-presidente do Tribunal de Contas, conselheira Susana Maria Fontes Azevedo, a segunda audiência serviu para os representantes da Secretaria de Estado da Fazenda apresentar os impactos do desequilíbrio da Previdência nas Finanças Públicas do Estado. “A Corte de Contas recebe a Secretaria da Fazenda para debater um tema tão importante, no que diz respeito à todos os servidores públicos dos estados de Sergipe, com o objetivo de traçar uma linha sobre as contas públicas”, destacou Susana.
Raimundo Veiga com a conselheira Susana Azevedo
De acordo, com a superintendente executiva da Secretaria da Fazenda, Ana Cristina Prado, a previdência é um problema e não uma discussão de dividas dos estados na medida em que provoca um desequilíbrio. “Eu digo sempre que o problema não só do Poder Executivo e sim de uma sociedade como um todo. Esse compartilhamento é muito importante para diminuir os efeitos negativos para continuarmos investindo no Estado e fazer o papel como deve ser feito”, assegurou Ana.
Por Andrea Lima e Débora Matos
