Defensoria Pública e Sejuc se unem para melhorar as condições de trabalho e autoestima dos agentes prisionais

A Defensoria Pública do Estado de Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc), deu início no último dia 30, na Jornada Motivacional aos Servidores de Segurança Prisional. O objetivo é valorizar e contribuir para melhorar a autoestima dos agentes prisionais.

As atividades, que iniciaram no Presídio de Nossa Senhora da Glória (Preslen), contarão com a participação de psicólogos da Defensoria Pública e da Sejuc, além do envolvimento de profissionais da Escola de Gestão Penitenciária (Egesp), das coordenações gerais de saúde, da assistência social e pedagógica.

Nos encontros, os servidores participarão de oficinas e responderão um questionário para expressar as problemáticas enfrentadas pela profissão no Sistema Prisional para que possam, em grupo, discutirem esses problemas e buscarem soluções de melhorias para sua rotina de trabalho.

“Pensada pela Defensoria Pública, através do Núcleo de Execuções Penais em parceria com a Sejuc, a Jornada Motivacional é voltada para os interesses e a qualidade de trabalho do agente penitenciário, que é aquele que cuida diretamente do preso. Se o agente penitenciário estiver bem consigo a Execução Penal também andará bem, se o agente está mal, a Execução Penal também sofre,” explicou o defensor público e coordenador do Núcleo de Execuções Penais, Anderson Amorim.

O agente penitenciário, Edvan Pereira, que está na profissão há 30 anos disse que foi a primeira vez que presenciou uma ação no Sistema Prisional voltada para o profissional da segurança. Para o servidor, os projetos sempre foram mais voltados para os presos.

“É de suma importância, pois precisamos muito disso, dessa motivação, desse acompanhamento psicológico, do reconhecimento por parte dos órgãos, além da importância e da necessidade de uma ação como essa,” pontuou Edvan.

“No início os servidores ficaram apreensivos porque eles visualizam muito aquelas discussões que já vêm sendo feitas ultimamente contra as questões salariais, mas depois obtivemos uma boa aceitação no sentido de que eles sejam realmente ouvidos, valorizados e que essas ações só venham a proporcionar autoestima, afinal, é o que eles esperam,” disse a diretora do Preslen, Nívea Renata.

Fonte: Débora Matos c/ informações e fotos da Sejuc