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Central de Atendimento da Defensoria Pública é inaugurada no Bairro Santa Maria

28 de julho de 2016

Central de Atendimento da Defensoria Pública é inaugurada no Bairro Santa Maria

 

_DSC1102A Defensoria Pública do Estado de Sergipe inaugurou na manhã de hoje, 27, a nova Central de Atendimento Defensor Público Joaquim Prata Souza, localizada no Fórum Desembargador Fernando Ribeiro Franco, no Bairro Santa Maria. A nova unidade conta com uma equipe formada por três Defensores Públicos, seis estagiários do curso de Direito e dois servidores.

 

A placa de inauguração foi descerrada pelo defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda; o subdefensor público geral, Raimundo Veiga; as juíza de Direito, Martha Suzana Vasconcelos, que representou o presidente do Tribunal de Justiça; a juíza Bruna Caetano; a esposa do homeageado, Josefa Ângela de Carvalho Souza e o promotor de justiça, Odil José. Em seguida, o membro da Defensoria Pública fez a entrega de um buquê de rosas com um cartão contendo verso de Bertolt Brecht à viúva.

 

Descerramento da placa

Descerramento da placa o defensor público geral, Jesus Jairo; o subdefensor geral,  Raimundo Veiga; as juízas Martha Suzana e Bruna Caetano e o promotor de justiça Odil José.

O defensor público geral fez questão de destacar a trajetória profissional do seu colega. “O saudoso Joaquim Prata era um homem integro, honesto e um grande defensor público. Deixou uma lacuna de profissionalismo, humildade e honradez. Atuou com galhardia em defesa dos menos favorecidos como titular da comarca de sua terra natal, Lagarto, a qual amava e era um bairrista nato. Emprestar seu nome à nova Central é manter viva a memória de um grande defensor dos direitos do cidadão hipossuficiente”, enalteceu.

 

“A nova Central vai proporcionar ao cidadão hipossuficiente praticidade, comodidade e agilidade no atendimento, levando cada vez mais o cidadão ao acesso à justiça em virtude da grande demanda na região”, pontuou Jesus Jairo.  

 

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A viúva Josefa Angela e Jesus Jairo

“Joaquim Prata foi um grande defensor público, que exercia o seu ofício com dedicação e exaltação, lutava pelos direitos daqueles que precisavam de acesso à justiça e que não tinham condições de constituir um advogado. Nas Comarcas onde trabalhou, Joaquim semeou o amor, a gratidão e o companheirismo, virtudes estas que só a sabedoria pode conhecer”, disse o subdefensor geral, Raimundo Veiga.

 

Serão solucionadas na nova Central questões relacionadas ao direito de família e sucessões como pensão alimentícia, execução de alimentos, divórcio, usucapião, guarda, inventário, além de regularização de posse e outras.

 

13879338_991410427623677_775088592838819031_nEmocionada, Ana Carolina de Carvalho Souza agradeceu à Defensoria e rememorou a figura do pai. “Ele sempre nos falava que depois da Defensoria Pública a justiça tornou-se possível para todos. A questão da acessibilidade e da equidade mostra a importância do trabalho dos defensores públicos. Meu pai era uma pessoa muito intensa que atendia o público com humildade e igualdade. Agradeço ao Dr. Jesus pela homenagem e a presença de todos os amigos como Emília Correa e outros que conviveram com ele desde sempre. Somos gratos por esta lembrança muito honrosa”.

 

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A juíza Martha Suzana, o subdefensor geral Raimundo Veiga, a juíza Bruna Caetano, a viúva Josefa, o defensor geral Jesus Jairo e o promotor Odil José

“Nunca se ouviu alguém em Lagarto falar mal de Dr. Joaquim Prata, sempre uma pessoa bem querida por todos.  Diante da grande demanda como Defensor Público, ele ainda encontrava tempo para escrever crônicas e publicava em um site do município. Tinha também o desejo de escrever um livro para ser publicado sobre contos e sempre que escrevia algo pedia minha opinião, o me deixava lisonjeado.  Joaquim Prata vai ser sempre eterno e um bom colega para todos nós”, elogia o defensor público e coordenador da nova Central, Guilherme Cavalcante. 

 

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A filha do homenageado, Ana Carolina

Para a juíza e diretora do Fórum,  Martha Suzana, a redemocratização do Brasil conduziu o poder judiciário a patamares inimagináveis. “Vivemos uma sociedade hiper-complexa e o judiciário em todos os níveis sociais do mais alto ao mais baixo tem seu papel em várias esferas. Isso reflete a necessidade de um trabalho em conjunto, pois as famílias não estão resolvendo seus problemas mais em casa e acaba desaguando para o poder judiciário. É com grande alegria que vejo essa parceria com a Defensoria Pública,  precisamos desses agentes para ativar a energia do sistema”, destacou a magistrada.

 

_DSC0904“Saudade, memória, Lagarto, Defensoria Pública, família, enfim, tudo isso me liga a Joaquim Prata. A Defensoria Pública está de parabéns pela iniciativa em homenagear uma pessoa que fez história e que só plantou o bem. Um homem que tinha alma de defensor público de verdade em sua essência, simples e transparente, qualidades raras hoje em dia. Uma linda homenagem”, enfatizou a defensora pública, Emília Correa.

 

_DSC1090O homenageado – Nascido em 1947, filho de João Correa de Souza e Maria Soares Prata de Souza, o saudoso Joaquim Prata Souza ingressou no curso de Direito da Universidade Federal de Sergipe em 1972. Exerceu atividade de advocacia no município de Lagarto, vindo a seguir carreira de Defensor Público na sua cidade de origem e, mais tarde, atuou nas Comarcas de Simão Dias e Poço Verde. Anos após retornou à Comarca de Lagarto, sendo titular da 1ª Vara Cível.  Na vida pública, assumiu o cargo de diretor de turismo e foi presidente do Rotary Club de Lagarto.  Joaquim Prata também foi professor da rede estadual de ensino, escritor e membro da Academia Lagartense de Letras.  

 

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Por Débora Matos _DSC0974eAndrea Lima
 
 
 

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