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Crianças carentes recebem presentes e a visita do Papai Noel da Defensoria Pública

11 de dezembro de 2012

Crianças carentes recebem presentes e a visita do Papai Noel da Defensoria Pública

Débora Matos e Iracema Sant`Ana (Fotos: Iran Souza)

Papai Noel distribuiu alegria, carinho e presentes

O Núcleo da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública do Estado promoveu mais um momento de Alegria e diversão para crianças carentes. Desta vez, a instituição beneficiada pelo projeto “Defensores da Alegria” foi o Centro Social Santa Terezinha, localizado no Bairro Coqueiral.

Defensor Geral, Raimundo Veiga, observou a alegria das crianças

Cerca de 80 crianças foram surpreendidas com a visita do Papai Noel, interpretado pelo defensor público Leó Neto, que distribuiu presentes e carinhos. Além da visita ilustre do bom velhinho, a criançada teve lanches, se divertiu nos brinquedos montados no local e ainda participaram de brincadeiras com a animadora Tia Mel.   

A coordenadora do Núcleo, defensora pública Andreza Tavares, afirmou que o objetivo da Defensoria é proporcionar alegria para crianças de baixa renda que não têm a oportunidade de ter um dia diferente. “É muito gratificante ver a felicidade estampada no rosto dessas crianças. Além da distribuição de brinquedos e cestas básicas, proporcionamos alegria e diversão para que a criança seja criança”, destacou.

Bastante feliz, o defensor geral Raimundo Veiga descreveu o momento como mágico para as crianças. “É muito gratificante ver o sorriso deles, que transmite uma paz e uma alegria muito grande. O carinho dos professores, diretores e funcionários revela o cuidado. É uma iniciativa louvável da Defensoria Pública”, destacou.

Iago Vinícius, 6 anos, disse que a maior alegria foi ver o Papai Noel. “Gostei mais do Papai Noel e do carro grande que ele me deu”. Já os gêmeos Willians e Willames, Katiane e Cassiane Santos, 4 anos, disseram que gostaram do Papai Noel porque distribuiu presentes. “Vi o Papai Noel pela primeira vez e gostei dele. Pedi um carro e ele me deu”, alegrou Rômulo Murilo, 5 anos. “Brinquei no pula-pula, na piscina de bola, lanchei e ganhei presente”, se alegrou Júlia ao exibir a boneca que ganhou.

Raimundo Veiga, Syrlene, Papai Noel, Andreza, Jesus Jairo e Isabelle Peixoto

Para a assistente social da Defensoria, Maria das Graças Ribeiro, é preciso que as pessoas conheçam a realidade das crianças e contribuam no que puder. “Muitas crianças são de pais separados, desempregados e até drogados. São pais que não podem dar um presente no natal. A Defensoria Pública está proporcionando a alegria desses meninos e meninas que necessitam de atenção, amor e da fantasia do Papai Noel. O “Defensores da Alegria” é um projeto muito bonito, pois as pessoas se sensibilizam com as crianças e isso deixa os pais muito agradecidos e felizes”, declarou.

Maria das Graças, coordenadora do Centro Social Santa Terezinha

A coordenadora do Centro Social, Maria das Graças de Paulo, disse que a instituição atende 120 crianças em dois turnos e que depende exclusivamente de doação. “São crianças de uma carência muito grande, de pais desempregados e que vivem de bolsa família. São filhos de flanelinhas, carroceiros, serventes de pedreiros, drogados e quando chegam aqui encontram acolhimento, apoio, atenção e carinho. Infelizmente dependemos de doação, por isso, a situação do Centro é precária, pois faltam proteínas na alimentação deles. Não temos ajuda do Estado e da Prefeitura, ou seja,  dependemos de doação”, lamentou.

“A ação da Defensoria Pública é muito bonita. São pessoas sensíveis e com uma personalidade voltada para o social. Essa iniciativa foi muito importante para proporcionar a alegria e alimentar o sonho desses meninos. Agradeço a Defensora pública, Andreza Tavares, pela ajuda”, disse emocionada Maria das Graças.  

Tia Mel animou a garotada

 Para o membro do Conselho, Leó neto, se vestir de Papai Noel foi gratificante. “Foi uma maneira de colaborar com o trabalho iniciado ao longo do tempo pela defensora pública, Andreza Tavares. É uma satisfação pessoal dar minha contribuição e sentir a alegria no sorriso e no olhar de cada criança. A certeza de que elas acreditam que o Papai Noel existe”, enfatizou.

As gêmeas Katiane e Cassiane Santos, 4 anos

Expresso Livre

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