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Defensoria Pública diz que governos devem investir mais com prevenção à saúde

22 de novembro de 2017

Defensoria Pública diz que governos devem investir mais com prevenção à saúde

 

O defensor público integrante do Núcleo da Saúde da Defensoria Publica do Estado de Sergipe, Gustavo Dantas, participou na tarde da última terça-feira, 21, de uma Audiência Pública sobre o “Desmonte do SUS e sua implicação para a população brasileira e sergipana”. A indicação foi do deputado estadual, Georgeo Passos.

 

O membro da Defensoria Pública citou o artigo da Constituição e defendeu investimento com prevenção.  “Ninguém pode ser privado do seu direito à saúde. Temos que construir uma estrutura básica suficiente na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Não podemos transformar o artigo 196 da Carta Magna em uma promessa inconsequente, temos que lutar para que todos tenham acesso universal e não uma realidade de que só quem tem dinheiro tem acesso à saúde. Os governos devem gastar com prevenção para que não tenha que gastar muito mais no futuro para curar a doença”, pontuou.

 

Para o agente de saúde, Ubiraci Suassuna, o que falta para o Sistema Único de saúde não é dinheiro ou pessoal.  “Infelizmente falta gestão, compromisso e responsabilidade por parte dos gestores. Sem educação não existe saúde e quem conhece a realidade são os agentes de saúde que totaliza 1.150 em todo Estado. O desgaste e desmonte no SUS começam na atenção básica, mas os governos não se preocupam com isso”, criticou.

 

“A saúde pública em Sergipe é um total retrocesso. Os conselhos existem porque a legislação foi criada. Percebemos que os gestores não estão preparados para lidar com o controle social. A nossa missão é fiscalizar, mas eles não estão respeitando nem os deputados quanto mais o cidadão!”, lamenta o deputado estadual Georgeo Passos.

 

“Temos 137 pacientes apenas na ala verde (trauma) do Hospital de Urgência. A Prefeitura de Aracaju não fez o repasse para o Hospital Cirurgia e este não está fazendo as cirurgias ortopédicas, e o resultado é superlotar o Huse! Nas unidades Nestor Piva e Fernando Franco nós temos macas amarradas com gases, cinco pacientes compartilhando o mesmo equipamento  e o que parece é que fizeram um pacto do mal, bem malvado sobre como piorar a saúde do nosso Estado. Tiraram as ambulâncias e motolâncias e os pacientes do interior são trazidos direto para o Huse, em caráter seletivo e sem regulação. Virou mangue! E as regionais?”, criticou a  presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Shirley Marshal

 

Por Débora Matos 

 

Expresso Livre

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