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Defensoria Pública consegue extrajudicialmente cirurgia de ressecção de tumor de bexiga em idoso

Defensoria Pública consegue extrajudicialmente cirurgia de ressecção do tumor de bexiga em idoso

 

O aposentado de 83 anos, Joaquim de Oliveira Costa, conseguiu fazer cirurgia de ressecção do tumor de bexiga após recorrer à Defensoria Pública do Estado de Sergipe, através da Câmara de Resolução de Litígios da Saúde (CRLS).

 

O procedimento, que custa em média R$ 30 mil, foi realizado extrajudicialmente, em menos de 30 dias, pela Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, após atuação da CRLS.

 

A esposa do assistido, Marinês Dias Costa, relata que o idoso vinha sofrendo com fortes dores, sendo submetido a sonda na bexiga. “Meu esposo sofreu bastante, urinava sangue e passava noites em claro. Levei várias vezes para a urgência da UPA Augusto Franco e não resolvia nada, ele retornava para casa com dores e sem conseguir dormir. Até que um dia um anjo me encaminhou para a Defensoria Pública e finalmente dei entrada através do Dr. Saulo, Leila e Rose, eles foram maravilhosos”, conta. 

 

“Não conhecia o trabalho da Defensoria Pública, dessa instituição que é tudo para nós. As pessoas que trabalham agem com profissionalismo, humanidade e resolvem muito rápido. Sinceramente fiquei surpresa com a rapidez com que meu marido fez a cirurgia, por isso, sou grata pelo resto da vida”, comemora Marinês. 

 

Sem palavras e bastante emocionado, Joaquim de Oliveira só manifesta gratidão. “A Defensoria é tudo para mim e não tenho palavras para agradecer. Obrigada por tudo”, agradece ao conter as lágrimas. 

 

O Projeto da Câmara de Resolução de Litígios da Saúde da Defensoria Pública do Estado de Sergipe conta com a parceria das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde. Só em 2017, foram solucionados extrajudicialmente aproximadamente 400 procedimentos de saúde entre exames, cirurgias e medicamentos.

 

“A Câmara de Resolução de Litígios de Saúde da Defensoria Pública do Estado aproxima os atores responsáveis pela prestação dos serviços de saúde e propicia o aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), além de gerar economia aos cofres públicos ao evitar o ajuizamento de demandas judiciais e eventuais sequestros e proporcionar maior satisfação ao assistido, que tem sua demanda de saúde resolvida de forma mais célere”, disse o defensor público, Saulo Lamartine.

 

Por Débora Matos