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HISTÓRIAS DO PASSADO

14 de novembro de 2011

HISTÓRIAS DO PASSADO

 

Havia no meu majestoso, rico e tropical Brasil varonil, uma pequenina Capitania Hereditária, que há muito tinha o seu comando permutado entre duas famílias distintas, ambas detentoras de toda hegemonia política daquele feudo.

 

Naquela Capitania, fora criada uma Casa Institucional que só conseguiu iniciar os aplicativos de seus verdadeiros caracteres em meados do ano pretérito.

 

Preliminarmente intitulada de “Departamento” e posterior de “Divisão”, a real nomenclatura desta Casa Institucional só veio à luz dos olhos do povo em fins do ano de 1994.

 

Em sua trajetória, múltiplos nomes e alguns destes estranhos à classe, desfilaram na direção da aludida Casa, homens que no afã de afincar os seus registros nos anais do tempo, assistiram suas oportunidades se escoarem pelos ralos das indiferenças e descasos daqueles senhores feudais, fatos tais que se sucederam nos tenebrosos primeiros oito anos subseqüentes à promulgação da Carta Constitucional de 1988.

 

Passavam-se os anos e no caminho deste tão apaixonante Lar foram desfilando consecutivos proponentes dos alarmados sucessos fracassados.

 

Até o Benedito, um dos vice-chefes da aludida Capitania Hereditária, tentou o milagre dos justos, mas infelizmente entre os seus “apóstolos” também havia um “Judas”. E assim pasmem, até os rebentos daquela Casa ainda tiveram uma madrinha, todavia tombaram pagãos.

 

Os ocupantes do citado Lar Constitucional nunca se curvaram às ironias daqueles que nas sombras de suas decapitadas promessas, pensavam serem os senhores de tudo, e     continuaram suas buscas e crenças ao esperançoso “Messias” (resguardadas as proporções). Acreditaram no poder do Divino Espírito Santo, direcionaram seus olhares e súplicas para o Arquiteto do Universo, continuarem fiéis aos seus ideais, sempre sob leme firme e avante, buscando “quiçá” o seu “Dom Quixote”, portador da lança que se cravaria nas laudas do entendimento.

 

Eivados na crença de que a esperança nunca morre, eis que um novo jovem governante surge trazendo a luz, com discursos de austeridade e seriedade para com a coisa pública. Por conduto deste, advieram os dois últimos chefes daquela Casa Institucional. Primeiramente um grisalho político coligado, o qual jurou fidelidade aos seus pares, mas que não se fez compreender no executar de suas ideologias.

 

Inconformados com aquele tipo de política administrativa, os comandados membros pares daquela casa se rebelaram, buscaram preliminarmente o consenso nacional através de uma Lei Federal e, posteriormente, o advento de uma  legislação própria, que trouxe a tão sonhada independência funcional e financeira.

 

Vieram às eleições e com elas a escolha através de seus pares, de três nomes dos quais um deles seria pinçado pelo novo chefe da Capitania, para o primeiro biênio de um governo institucional independente.

 

Mormente às dificuldades, tudo se encaminha a passos largos em busca da prosperidade, pois o trabalho que ora é exercido pelo novo comandante dessa amabilíssima Casa Constitucional, tem abraçado quase unanimemente a todos que nela labutam.

 

Louvemos a Deus por tudo o que até então fora conseguido, peçamos luz para que os nossos propósitos palmeiem pelos caminhos do sucesso, porque nada se consegue sem trabalho, sem luta, sem fé.

 

Paz, amor e harmonia nos corações de todos que compõem está maravilhosa Casa Institucional.

 

Parabéns a todos os Defensores Públicos deste amado Estado Brasileiro.

 

Louvores e aplausos à Defensoria Pública do Estado de Sergipe.

 

Almo Batalha Britto

Expresso Livre

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