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Defensoria Pública encerra Agosto Lilás com rodas de conversa em escolas públicas

31 de agosto de 2023

Defensoria Pública encerra Agosto Lilás com rodas de conversa em escolas públicas

 

Nesta quinta-feira (31), encerra o Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento a violência contra a mulher. E para celebrar o Agosto Lilás, a Defensoria Pública do Estado, por meio do Núcleo de Defesa e Proteção da Mulher e Centro Integrado de Atendimento Psicossocial (CIAPS), realizou rodas de conversa no Colégio Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral, em Aracaju, sobre aspectos jurídicos e psicológicos da Lei Maria da Penha. 

 

O objetivo é conscientizar as crianças e os adolescentes da importância do tema na questão da valorização e prevenção, bem como esclarecer sobre os direitos da mulher preconizados na Lei Maria da Penha. 

 

“Temos o papel institucional de conscientizar a população, principalmente as crianças e adolescentes sobre essa temática. A escola é um ambiente de formação do cidadão e a conscientização deve ser trabalhada não só na família, mas também no ambiente escolar. São homens e mulheres em formação para a vida que precisam entender quais os seus direitos e que determinadas condutas não devem ser admitidas. O papel do homem dentro da família é de parceiro, companheiro e não proprietário da mulher”, disse a defensora pública e diretora do Núcleo da Mulher, Elvira Lorenza. 

 

A psicóloga do Ciaps, Syrlene Besouchet, destacou a importância de educar as crianças, apresentando como acontece o ciclo patológico e os tipos de violência que as mulheres sofrem como também seus impactos psicológicos dentro dos relacionamentos abusivos.

 

“Uma agressão física ou verbal pode ter impactos permanentes na saúde mental da mulher, gerando baixa autoestima, apatia, tristeza, culpa, vergonha, medo, depressão, ansiedade, síndrome de pânico, entre outros. Por isso, o primeiro passo é a mulher entender que precisa de ajuda para romper o ciclo de violência. A violência física é fácil de ser identificada, mas a psicológica faz um estrago na vida de quem sofre. Precisamos conscientizá-los para que isso não seja encarado como normalidade e não sejam reproduzidos para outras gerações,” pontuou Syrlene Besouchet.

 

“Eles muitas vezes convivem com a violência, mas estão tão acostumados que não sabem o que é, se é realmente violência. E eles teriam esse discernimento por meio de ajuda e convívio familiar até para pedir socorro, ver, perceber e saber como pode ajudar a família e mães a se livrarem desse problema. Essas ações promovidas pela Defensoria Pública nas escolas são muito importantes porque os alunos entendem o que é a Lei Maria da Penha e sobre seus direitos. É necessário que isso aconteça porque esse entendimento faz com que as ações, tanto em casa quanto na escola, possam unir e assim todos juntos trabalharem para que não aconteça um mal maior”, enfatizou a diretora da escola, Alessandra Souza.  

 

As rodas de conversa e palestras sobre violência contra a mulher se estenderão durante todo o ano. 

 

Por Débora Matos

 

 

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