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Defensoria Pública e Instituto de Identificação discutem parceria para reduzir ausência de carteiras de identidade nas unidades prisionais
Com o objetivo de reduzir o índice de inexistência de carteira de identidade no sistema prisional, especificamente no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neton (Copemcan) – unidade prisional com maior número de internos -, o defensor público e diretor do Núcleo de Execuções Penais da Defensoria Pública, Anderson Amorim Minas e a servidora, Denise Santos, reuniram-se com o diretor do Instituto de Identificação, Jenilson Gomes, na quarta-feira (20), na Central de Atendimento Defensora Diva Costa Lima.
Segundo o defensor público, Anderson Amorim, durante as inspeções realizadas nas unidades prisionais os defensores públicos constataram que todos os internos não possuem a nova carteira de identidade. “Há um grande número de internos sem a nova carteira de identidade ou não possuem sequer o antigo documento, principalmente na maior unidade prisional que é o Copemcan, o que chamou a atenção da Defensoria Pública nas inspeções”, disse.
“Vamos nos reunir com a Secretaria de Estado da Justiça para que possamos, dentro de um mês, concretizar o sistema de coleta de dados nas unidades prisionais. Inicialmente, iremos treinar o pessoal do Desipe e logo serão instalados equipamentos, onde será feito um calendário para coleta de dados”, garantiu o diretor do Instituto, Jenilson Gomes.
“A emissão da nova carteira de identidade propiciará e viabilizará o exercício de direitos dentro e fora do cárcere pelos presos e egressos, fato este que corrobora para a reinserção sócia e obtenção de benefícios e emprego, o que reflete positivamente na segurança pública, pois, sobretudo, ajuda a reduzir a reincidência”, salientou Anderson Amorim.
Por Débora Matos
